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Muniz de Aragão, patrono da Medicina Veterinária Militar


Transcorria o ano de 1874, quando, a 17 de junho, nascia, em Santo Amaro, então Província da Bahia, o futuro médico e coronel João Muniz Barreto de Aragão, Patrono do Serviço de Veterinária do Exército.

Ainda como acadêmico, integrou voluntariamente as equipes médicas empenhadas no apoio às operações em Canudos. Nesse episódio, teve ação destacada, evidenciando valor profissional, amor ao trabalho e acentuado espírito de solidariedade.

O Dr Muniz de Aragão ingressou no Quadro de Médicos do Exército em 1901, no posto de 1º Tenente. Ao longo de quase 21 anos de profícuos e assinalados serviços, interrompidos pelo seu prematuro falecimento, a 16 de janeiro de 1922, lançou as bases da Veterinária Militar e sistematizou a formação de seus profissionais — a sua maior obra. Fruto de pesquisas e do eficaz trabalho de profilaxia que conduziu, foram debeladas epidemias que há tempos afetavam não só o estado sanitário dos animais como também o da tropa.

A Força Terrestre não foi o único setor da vida nacional a se beneficiar da competência e do devotamento desse ilustre facultativo. Convocado pelo governo federal, cooperou com o Ministério da Agricultura, estruturando o Serviço de Defesa Sanitária Animal e de Produtos de Origem Animal, o que produziu reflexos positivos na saúde pública e no desempenho da economia brasileira.

Hoje, a maior de suas obras está consolidada. Assim, vemos a Veterinária desempenhando importante papel na assistência aos animais de emprego militar, na inspeção de alimentos e forragens, na eliminação de agentes infecciosos e na pesquisa e produção de soros e vacinas. Tudo graças ao idealismo e à capacidade empreendedora do coronel João Muniz Barreto de Aragão.

Fonte: Exército Brasileiro

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